30 de nov. de 2006

A TV, a Era Elétrica e a Educação


“A observação banal e ritual dos letrados convencionais, de que a TV proporciona uma experiência para espectadores passivos, se extravia completamente do alvo... Acima de tudo a TV, é um meio que exige respostas criativas e participantes. ..A TV nos envolve numa profundidade móvel e comovente, mas que não nos excita, agita ou revoluciona. "

“Um dos aspectos principais da era elétrica é que ela estabelece uma rede global que tem muito do caráter de nosso sistema central nervoso... Como a nova tecnologia elétrica não é uma extensão do corpo, mas do nosso sistema nervoso central, agora encaramos todas as tecnologias, incluindo a linguagem, como meio de armazenar e acelerar informações."

> "Na educação, a divisão convencional do currículo em matérias já está tão superada quanto o trivium e o quadrivium medievais na época do Renascimento. Qualquer matéria examinada em profundidade logo se relaciona a outra matérias...A continuar em seus padrões atuais de desrelações fragmentadas, os currículos de nossas escolas não farão senão garantir a formação de cidadãos incapazes de entender o mundo cibernético em que vivem.”

Tudo tão atual, procedente, e escrito em 1964 por Marshall McLuhan no livro - Os meios de comunicação como extensões do homem. Ed Cultrix 1974. Ou seja, mais de trinta anos.....e a nossa educação nessa situação....Então fica o texto para a reflexão de todos... A foto foi feita dentro do Orfanato lar das Crianças de Jesus - Carmo de Minas - MG . Neste mesmo espaço, assim que termina a aula juntavam-se todas as mesas para transformar numa enorme mesa de almoço. bjs e abs a todos! m.

Sugestões, críticas e comentários são bem-vindos e sempre respondidos. Visite o site www.mickele.net Remeta um mail para mickele.net@gmail.com



26 de nov. de 2006

www.mickele.net

A razão do sumiço deste blog decorreram da utilização de todo o tempo possível para o desenvolvimento e publicação do meu site, que já está no ar. Pretendo retomar os posts por aqui com a mesma frequencia semanal, e além das reflexões misturando um pouco de tudo entre imagem e mídia, vamos, pouco a pouco, escrever sobre as pequenas dicas técnicas para fazer de cada fotografia uma pequena aventura! Então, por favor, visitem o site (na coluna da direita tb tem o link para www.mickele.net , depois, se gostarem, indiquem... bjs&abs! contato@mickele.net

7 de nov. de 2006

Tecnologia, Arte e Algumas Extensões


Vivemos num tempo em que nada acontece fora do universo tecnológico ou das interfaces cada vez mais numerosas e complexas através das quais homem e máquina são obrigados a dialogar, como tão bem descreveu Edmond Couchot. Este processo vem de longo tempo e estas transformações sociais e globais, agora se acomodam por detrás do nome de “globalização” que na pratica determinou toda uma reordenação do espaço e do tempo.

Logicamente que todo esse movimento tem um alto custo. Tantas convulsões nos convidam a examinar um pouco mais de perto o regime social que governa nossa época, um regime de desmontagem do bem estar social do estado que suscita a possibilidade de pensamentos tanto favoráveis, sob a lógica do mercado financeiro, quanto contrários, visto o aumento estatístico do desemprego mundial e da evidente precarização do emprego.

Para começarmos a entender melhor este processo talvez seja interessante relembrarmos Marshall McLuhan ("O meio é a mensagem"), observando que durante as idades mecânicas projetamos nossos corpos no espaço, e depois de mais de um século de tecnologia elétrica, na verdade passamos a projetar nosso próprio sistema nervoso central num abraço global, abolindo tempo e espaço.

Mcluhan observou que estaríamos nos aproximando rapidamente da fase final das extensões do homem; a simulação tecnológica da consciência pela qual a o processo criativo do conhecimento se estenderia coletiva e corporativamente a toda a sociedade humana.(Bem isso é só o começo...) Complicou?! Na verdade não, pense um pouquinho; tudo está interligado....Mas qualquer coisa entre em contato via contato@mickele.net que a gente conversa mais e tenta explicar... bjs&abs! mickele petruccelli pucarelli

7 de out. de 2006

Um pouco de tudo e de todos...


Banda de Ipanema - Uma Banda de Muitas Cores

“O ano era 1965. Estávamos em pleno processo ditatorial militar e com a ajuda de Albino Pinheiro e mais alguns ”loucos” da turma do Pasquim, as Drags colocam suas roupas coloridas, sua criatividade debochada e seus exuberantes peitos nas ruas de Ipanema, e a Banda de Ipanema faz seu debut. Desde então, graças as Drags, que atendiam por: Carmens Mirandas, Brancas de Neve, Mulheres Maravilha e Lolas Batalhão entre outras, a Banda com suas Drags , vem ironicamente criticando situações e antecipando tendências em costumes e comportamentos.

Com seus saltos plataformas e peitos siliconizados em busca de um corpo ideal elas anteciparam em muito toda a onda do que vem sendo feito por tantas mulheres atualmente. As Drags, colocaram seus peitos de fora há muito mais tempo e deram as caras ao mundo, avisando de modo inequívoco sua opção por moldarem em seus corpos, seus desejos e anseios. Talvez, como reflexo do tempo, não deve ter sido à toa que nos últimos anos o público que acompanha a Banda aumentou a ponto de termos em volta de 25.000 pessoas acompanhando o desfile. Como também não deve ter sido mera coincidência que a área de concentração da Banda , na Praça General Osório, junto a rua Teixeira de Mello virou um espaço dominado por restaurantes, bares e galerias que se propagam como espaços gls, onde há espaço para todas as tribos.” (Parte do texto de apresentação da Instalação Conceitual de Web_Arte - Mickele Petruccelli)

De 1998 à 2001 documentei alguns desfiles da Banda de Ipanema que depois foram editados para uma apresentação eletronica sequencial em instalação Web_Arte para qual fui convidado a participar na exposição Transfigurações – O Rio no Olhar Contemporâneo – curadoria de Ângela Magalhães e Nadja Peregrino – Centro Cultural Light – Rio e Janeiro - 2001

6 de out. de 2006

Arquivos Digitais de Imagem_TIFF


O formato de arquivo TIFF (Tagged Image File Format) é um arquivo que mantêm intactas todas as qualidades das informações originais da imagem, sendo considerado assim, um formato de arquivo de imagem sem perda de qualidade. Alguns centros de referência de preservação de imagens, como a Biblioteca Nacional, utilizam este formato como padrão digital de arquivamento.

A contrapartida é que o tamanho dos arquivos é bem maior em relação ao formato JPEG. Se por um acaso sua câmara digital tem opção TIFF e vc já a experimentou para salvar suas fotos, reparou que o tempo de gravação de cada foto para o cartão de armazenamento depois do clic parece uma eternidade em comparação ao formato JPEG. (Isso é normal!)

Um procedimento alternativo, muito usado para equilibrar necessidades de velocidade e de qualidade final, é usar o padrão JPEG, e, ao abrir a foto pela primeira vez no seu computador, imediatemente copiar as melhores imagens e salva-las no formato TIFF. Somente depois começa o tratamento geral da imagem. Deste modo armazenamos arquivos de forma segura.

Mas lembre-se que vc ainda sim vai precisar de cópias destes arquivos em JPEG caso queira remeter pela internet para os amigos, ou para algum cliente para efeito de visualização. Existe um outro formato chamado RAW, o preferido dos fotógrafos profissionais de studio, que falaremos num futuro post. Se vc estiver sentindo falta de algum assunto em especial ou duvidas a respeito do que escrevi, remeta um mail para contato@mickele.net abs&bjs! m

28 de set. de 2006

Arquivos Digitais de Imagem _JPEG


Na tecnologia digital de imagem, existem alguns tipos de modelos de formatação para guardar/arquivar as imagens/fotografias que realizamos com as câmaras digitais. O formato de imagem mais usado pelas câmaras amadoras e tb por algumas semiprofissionais é o arquivo JPEG, que compacta as imagens. O que significam as letrinhas JPEG?! Joint Photographic Experts Group. Foi desenvolvido em 1983, inicialmente por Eric Hamilton da C-Cube Microsystems, que decidiu disponibilizá-lo em domínio público sob o nome de JPEG File Interchange Format (JFIF). Mas o nome que ficou para todos foi JPEG. Este formato é um método de compactação “com perda de dados”.

Para o computador uma fotografia é uma imagem-número, ou seja uma seqüência enorme de combinações numéricas que traduzem intensidades de cores distintas. Então, se tivermos muitos números parecidos podemos agrupá-los. Por exewmplo: na foto de uma praia certamente existe muito azul nesta imagem. Pois o arquivo JPEG entende que varias informações ali são repetidas, e assim, ele as compacta. Deste modo este arquivo ao ser fechado ocupará um espaço bem pequeno. Às vezes pode ser até 20vezes menor do que o espaço que ocuparia em outro formato.

Então, para arquivar muitas imagens assim como para transportar pela internet, este arquivo facilitou a operação e se tornou padrão. Porém, não esqueça que a cada vez que a imagem é editada, alguns dados são perdidos. Minha sugestão? Assim que vc descarregar suas fotos no computador crie um arquivo de imagens originais. Faça uma cópia das melhores e guarde-as fazendo um back-up. Use apenas as cópias... Em breve escrevo um pouco de back-up...E lembre-se se vc estiver sentindo falta de algum assunto em especial ou duvidas a respeito do que escrevi, remeta um mail para contato@mickele.net abs&bjs! m

21 de set. de 2006

O vírus da fotografia




Uma vez que começamos a fotografar e percebemos que estamos evoluindo não há mais escapatória. A fotografia é um virus poderoso. Entra em você e não sai mais de circulação. Pode até em determinadas fases diminuir sua potência, mas ele esta sempre ali circulando dentro de vc. E, uma vez estudando um pouquinho, aprendendo, trocando e descobrindo os atalhos da construção de uma boa imagem, voce estará capturado pelo enorme prazer da observação do mundo ao nosso redor. Logicamente que a realização e até a observação de muita foto ruim faz parte do aprendizado. Mas, assim como a dança, a fotografia não é algo que, ou nasce dentro de nós ou esqueça dela. Ela pode e deve ser estudada, observada e praticada. Num primeiro momento como um elemento lúdico de prazer, e em seguida num movimento técnico de estudo. O único problema dessa linguagem maravilhosa é que quanto mais você se dedica, mais voce percebe que nada sabe... Então, por isso mesmo é preciso continuar.... bjs & abs a todos! www.mickele.net

18 de set. de 2006

Ser ou não ser digital !? Parte III - Conclusão


A sensibilidade do Olhar
Ao fim do ultimo post indagava aonde entrariam as transformações dessa era tecnológica da informação na fotografia... A bem da verdade, na área fotográfica, há mais de 20 anos, praticamente todos os fotógrafos usam/vam equipamentos que têm vários componentes digitais em seu interior. A grande diferença talvez esteja no fato de que antes era possível ignorar a existência destes componentes digitais, fazer suas fotos com uma especie de recitinhas de bolo, e depois era com o laboratório.

Claro que neste processo estava-se sub-utilizando o equipamento. Entretanto, diante dos equipamentos fotográficos digitais atuais, isto é bem mais complicado, quase impraticável. Porque a partir do momento em que o armazenamento das imagens passou a ser digital, e todo o procedimento passou a ter que acontecer dentro do computador, o fotógrafo/a se viu diante de um novo horizonte. Mesmo que não se queira fazer retoque algum numa fotografia capturada de modo digital, ainda sim seremos obrigados a fazer alguns procedimentos básicos que todo arquivo digital necessita. E uma vez diante desta necessidade técnica, a única solução é a de reciclar suas informações, e aproveitar o que esta nova tecnologia tem a nos oferecer de bom.

Porém, o elemento diferenciador da boa fotografia permanece intacto, que é a Sensibilidade do Olhar. Sem esta sensibilidade apurada do olhar, de nada adianta saber apertar todos os botões e menus que aparecem e desaparecem feito mágica dos nossos aparelhos high-tech. A Sensibilidade do Olhar no ato fotográfico continua sendo a grande diferença, seja ela feita de modo analógico ou digital. E esta sensibilidade tem relação com tudo que você observa, estuda e presta atenção no trabalhos dos grandes mestres. Sejam eles da fotografia, da pintura e ate mesmo da literatura. Por isso nunca é tarde para aprender. O aprendizado é um caminho eterno de renovação! E se agora estamos na era da informação com toda sua digitalização, então sejamos digitais sem perder a nossa identidade. Por isso afirmei lá no inicio das postagens desta serie, que o fundamental não seria debater o Ser ou não Ser Digital, mas sim, em Como Ser este Digital... Bjs+abs a todos! E obrigado pelo apoio. mickele.net@gmail.com

15 de set. de 2006

Ser ou Não Ser Digital?! parteII

A Terceira Onda da História:
Segundo o historiador Alvin Tofler, a Primeira Onda ocorreu através da revolução agrícola, há 10.000 anos, saindo do sistema de caça e pesca para as organizações campesinatas; A Segunda Onda, provocada pela Revolução Industrial, gerou uma civilização baseada em organizações fabris, ainda em disseminação, onde milhões de camponeses desde o México até a China, passando pelo Brasil, chegavam às cidades em busca de empregos nas linhas de montagem das fábricas. Mas, ao mesmo tempo em que a Segunda Onda ainda continua a se desenrolar no cenário mundial, alguns países mais desenvolvidos já impulsionaram uma gigantesca Terceira Onda, (www.mickele.net) cujo foco se dá na substituição na economia da força braçal para a da força mental. Porém, esta transformação é muito mais do que economia e tecnologia.

A transição é acompanhada de dolorosos deslocamentos sociais, culturais, institucionais, morais e políticos, e seus impactos vêm sendo sentidos por todos os países do planeta. A Terceira Onda explica porque tantas instituições da era industrial viraram dinossauros prestes a desaparecer. (www.mickele.net) Esses sistemas foram concebidos para funcionar em uma sociedade industrial de massa, que já está ficando para trás. Com a economia globalizada, os sistemas precisam ser esguios, informatizados e densos de informações e meios de comunicação.

Somente não conseguiram explicar, ainda, quem vai comprar todos esses produtos maravilhosos que serão produzidos, com tanta gente sendo demitida. Pessoas essas que de um modo geral são substituídas por outras que se submetem a receber salários ínfimos ou então por maquinas... Mas, se a mola mestra que gira o mundo é o consumo, como manter este giro se milhares permanecerem desempregados ?! Apenas com a pequena porcentagem da população que concentra as riquezas isto será possível?! Mas voltando ao mundo das imagens, aonde entram as transformações na área fotográfica nisso tudo?! Segue.... ( E não deixe da mandar sua colaboração, ela ajuda e muito!) bjs + abs a todos! m. mickele.net@gmail.com

7 de set. de 2006

Ser ou não ser Digital?! Parte I



Vivenciamos um momento de "gargalo do conhecimento", de lapsos de memória, de redescobertas, assim como de novos paradigmas, em diversas áreas, e não poderia deixar de ser diferente na fotografia. Porém, neste momento, a questão fundamental não está mais em Ser ou não ser digital, mas sim em Como ser este digital. A revolução tecnológica das câmeras fotográficas digitais trouxe muitas mudanças tanto de ordem estrutural quanto econômica em toda a cadeia de trabalhos voltada para a informação.

Hoje em dia a velocidade da informação atropelou antigos preconceitos como também os falsos medos de muitos que só temiam a perda de suas posições já estabelecidas. Várias perguntas ainda permanecem o que é normal, muito devido à falta de treinamento e de informação. Mas na verdade as transformações ainda estão em andamento e muitas outras ainda virão. 
Dentro do universo da fotografia comercial, seja ela na área de publicidade, de fotojornalismo, documental ou eventos, os equipamentos digitais e o tratamento digital da imagem já são de uso intensivo e o próprio mercado exige este tipo de equipamento. Por outro lado, a  fotografia analógica ve seu valor aumentar no mercado de artes plásticas. Sempre uma balança...de idas e vindas. 


Entretanto, convém lembrar que a fotografia não esta sofrendo nenhum tipo de perseguição. Ela simplesmente esta dentro de toda uma gama de transformações que vem afetando a sociedade como um todo sem respeitar fronteiras. Cada uma num ritmo, velocidade e impacto diferente. Cada uma se adaptando ou sendo atropelada conforme seu modo de entender e absorver estas transformações. Tudo sob codinome de “Globalização” ou para alguns outros um novo momento da história que poderia ser denominada: Terceira Onda. Conceito este apresentado pela primeira vez pelo historiador Alvin Toffler. (segue - basta achar o tema na coluna aqui ao lado, a direita e clicar - para voltar ao inicio clique no titulo) bjs+abs a todos! m.


26 de ago. de 2006

Meias palavras bastam...


Noam Chomsky,
professor de Filosofia e Lingüística do MIT

“Muito antes de George Orwell (do livro 1984 _onde a concepção do big brother nascia), já se sabia que é preciso reprimir a memória. Não apenas a memória, mas a consciência do que aconteceu à nossa volta precisa ser reprimida, porque se o público chegar a compreender o que está sendo feito em seu nome, provavelmente não permitirá. Esse é o principal motivo para a existência da propaganda de estado. De outra forma, ela não teria razão de ser. Por que não dizer simplesmente toda a verdade? Por que não a história completa? É mais fácil dizer a verdade do que mentir. Não se pode ser apanhado. Não é preciso esforço. Mas os sistemas de poder jamais dizem a verdade, se podem escapar impunemente, porque simplesmente não confiam no público.
...
..
Os cidadãos são os últimos a saber dos fatos por causa das campanhas maciças de propaganda....A propaganda pode ser explicita ou silenciosa... Na verdade neste mesmo momento está ocorrendo isso. Você não verá nas manchetes... Passo muito tempo examinando documentos governamentais tornados publicos...Se estão protegendo segredos, de quem estes estarão sendo protegidos? Principalmente da população do país. Uma proporção muito pequena dos documentos internos tem a ver com a segurança, por mais ampla que seja a interpretação...Por isso, como disse Edward Bernays, é preciso manipular conscienciosamente as atitudes e convicções da massa da população." ( trecho do livro Ambições Imperiais _ 2006 _Ediouro.//MIT = Massachussetts Institute of Technology).
Bjs & Abs! contato@mickele.net

11 de ago. de 2006

Montar um BLOG... Porque?! E Como... parte I


O século passado pode ser chamado de Era do Rádio e da TV, em termos de cultura de massa, e provavelmente o séc XXI será a Era da Internet. Diferentemente da estrutura essencial de um para todos, da midia clássica como o radio, a TV, a internet se caracteriza por uma relação todos para todos. Arede mundial promete ser um meio em que todos podem participar, onde todos podem publicar suas idéias e sus imagens e gerar conteúdo. Temos enfim a possibilidade de experimentar um meio de comunicação de massa construído pela massa. Fascinante não?! E a estrela dessa chegada são os Blogs (diários virtuais) O Blog é um trabalho publico de uma pessoa ou de um grupo de pessoas e tem como característica uma sensação de estar conversando com o mundo.

“ Blog é uma forma de mídia, não mediada, mais direta. Tem mais haver com desempenho do que com um pacote fechado de produtos” diz John Batelle, um dos fundadores da revista Wired. E arrisco a dizer que por isso mesmo ela cresce enlouquecidamente. Ninguém controla um blog, apenas seu autor e a comunidade que interage entre si, e exatamente devido a esta interação se transforma num bichinho vivo que vai crescendo e empolgando quem participa. Recomendo.

Enfim o Blog é hoje a forma mais ativa e democrática de comunicação de massa. Fique ligado...a sua história pode ser publicada aqui e muito mais gente do que vc imagina pode gostar dela...ou não.

O Como montar um blog galera é só clicar aqui no blog do interney.aqui vc arranja sempre uma coisinha a mais e tira qualquer duvida a respeito de Blog. Ou se quiser começar logo vai no alto da pagina a esquerda, clica na logo do Blogger e boa viagem! Mas recomendo que vc deslize um pouco pelos blogs alheios para pensar melhor o que vc quer do seu futuro Blog. Enfim, galera: Blog > você ainda vai publicar um! O que vc acha da idéia? Deixe a sua opinião clicando ali embaixo na palavrinha comments.... Bjs&abs mickele

www.interney.net/blogfaq.php

www.kibelouco.blogspot.com

www.oglobo.globo.com/online/blogs/default.asp?1

www.pensarenlouquece.com

10 de ago. de 2006

A manipulação digital de imagens- parte I


A fotografia digital trouxe para a cena das discussões a questão da manipulação das imagens. Uma foto bem manipulada digitalmente dificilmente será percebida. A não ser nos casos em que exista uma aberração de informações. Entretanto, não podemos deixar nos confundir com o fato de que toda foto digital deve ser tratada digitalmente seja numa correção de tonalidades para se adequar ao tipo de impressora final que ela vá ter saída em papel, seja numa aplicação de um filtro técnico de nitidez. São duas coisas bem diferentes que ainda iremos conversar mais a fundo por aqui, caso seja do interesse de vocês.

Contudo, o que desejo lembrar a todos, é que a questão da manipulação das informações na fotografia sempre existiu. Desde as retiradas de dissidentes políticos da foto oficial do regime soviético, com uso intenso de laboratório químico, isso lá em idos de 1920, até aquela que foi considerada durante 40 anos a foto símbolo do poder norte-americano na segunda guerra mundial. A foto de Joe Rosenthal, feita em 23 de junho de 45 documentando o levantamento da bandeira americana no solo conquistado. O curioso é que num primeiro momento ela foi recusada pela revista Life, depois foi publicada pela Time e então copiada mundo a fora. Pois bem, tecnicamente não tem nenhuma manipulação de imagem, no entanto, vocês não acham que tem gente demais para levantar uma bandeira?! Pois é, o fotógrafo chegou atrasado ao campo de batalha e para não ficar sem ter uma foto para remeter à redação produziu esta cena, que só foi revelada quarenta anos depois por um dos soldados presentes. Isto desmerece a qualidade da imagem? Não! Mas ela ter ficado como símbolo documental e ninguém ter questionado a situação antes, nos permite pensar muito a respeito do desejo inconsciente coletivo de toda uma nação.... E você o que tem a dizer!? Clique ai embaixo no comments e deixe a sua opinião! E vamos juntos! bjs & abs.mickele

7 de ago. de 2006

O equipamento fotográfico ideal.



Diante de uma bela fotografia, de amigos, de profissionais ou amadores, muitas vezes ouço a indagação de que muito provavelmente a câmara seria profissional, ou com uma lente poderosa etc. E na menor das vezes ouço o que condiz com a beleza da imagem em questão. A de que o fotógrafo/a tem uma sensibilidade apurada do olhar. Logo, precisamos lembrar que existe tecnica, equipamento e sensibilidade... E quanto ao equipamento em si?! bem....

Vamos tentar desmistificar um ponto.
Não existe o equipamento fotográfico ideal. Existem vários!

Cada área de atuação tem suas necessidades. Por exemplo, para a relização de fotografia submarina, ou fotografia de futebol ou fotografia de retratos, para citar apenas alguns campos, cada uma delas têm uma exigência técnica diferenciada. Como, também, antes até das exigencias tecnicas e voltando lá pro inicio de tudo, a câmara fotográfica ideal também tem direta ligação com o que você pode desembolsar, não é mesmo?! Logo, podemos concluir que tudo isso é verdadeiro, mas um ponto é fundamental.

O seu olhar. Ele é único!

Insisto que a melhor câmara não está fora, mas sim dentro de nós. O nosso olhar é que determina se uma imagem será boa ou não. Entretanto somos educados com letras & palavras e massacrados com milhares de imagens sem nenhuma explicação ou ordenação durante nossa educação fundamental. Então precisamos começar a educar o nosso olhar. Começar a estar mais atento a tudo e todos que nos cerca. Olhar com mais carinho e atenção o trabalho dos outros artistas e fotógrafos. Será que aquele instante X merecia realmente uma foto!? Aquele ambiente ficaria melhor se a gente enquadrasse ele todo ou apenas uma parte? Ou quem sabe até mesmo um detalhe apenas?!

Enfim, minha sugestão é de que você comece a fotografar com os olhos, sem a câmara nas mãos, porque quando vc estiver com a câmara, seja ela qual for, você tb começará a pensar um pouquinho mais antes de sair clicando a esmo, e isso vai significar uma primeira diferença nas suas imagens....
E você o que achou disso tudo? Clique ai embaixo em comments e divida comigo sua opinião. No próximo a gente fala em como organizar o espaço de todos os elementos dentro de cada foto... Até lá! E vamos juntos! abs&bjs Mickele

1 de ago. de 2006

Por onde começar ?!

Por onde você se sinta bem...
Sempre respondo isso, diante da pergunta que tanto me fazem. Então vamos misturar
Fotos, Café, Photoshop & Bobagens...
E também Fotografia Digital e Tratamento de Imagem.
A idéia é separar e misturar pra ver no que vai dar....Sentia falta de um espaço pra rabiscar um pouco mais do que faço no fotolog, onde as letras se misturam com as imagens.
Link na coluna do lado --->
Ou seja, vai ser tudo junto, aqui, lá, no site, na sala de aula e etc.
E aqui?! Sei lá!!! Vamos ver o que acontece...
Este espaço depende de interação através dos recadinhos&dúvidas que vcs podem escrever clicando em comments ao final.
Enfim, peço licença a todos que já fazem deste espaço, a mídia mais interessante e democrática do momento. Estou chegando, de mansinho e conto com vcs... bjs & abs a todos!mickele petruccelli