7 de nov. de 2006

Tecnologia, Arte e Algumas Extensões


Vivemos num tempo em que nada acontece fora do universo tecnológico ou das interfaces cada vez mais numerosas e complexas através das quais homem e máquina são obrigados a dialogar, como tão bem descreveu Edmond Couchot. Este processo vem de longo tempo e estas transformações sociais e globais, agora se acomodam por detrás do nome de “globalização” que na pratica determinou toda uma reordenação do espaço e do tempo.

Logicamente que todo esse movimento tem um alto custo. Tantas convulsões nos convidam a examinar um pouco mais de perto o regime social que governa nossa época, um regime de desmontagem do bem estar social do estado que suscita a possibilidade de pensamentos tanto favoráveis, sob a lógica do mercado financeiro, quanto contrários, visto o aumento estatístico do desemprego mundial e da evidente precarização do emprego.

Para começarmos a entender melhor este processo talvez seja interessante relembrarmos Marshall McLuhan ("O meio é a mensagem"), observando que durante as idades mecânicas projetamos nossos corpos no espaço, e depois de mais de um século de tecnologia elétrica, na verdade passamos a projetar nosso próprio sistema nervoso central num abraço global, abolindo tempo e espaço.

Mcluhan observou que estaríamos nos aproximando rapidamente da fase final das extensões do homem; a simulação tecnológica da consciência pela qual a o processo criativo do conhecimento se estenderia coletiva e corporativamente a toda a sociedade humana.(Bem isso é só o começo...) Complicou?! Na verdade não, pense um pouquinho; tudo está interligado....Mas qualquer coisa entre em contato via contato@mickele.net que a gente conversa mais e tenta explicar... bjs&abs! mickele petruccelli pucarelli

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