28 de set. de 2006

Arquivos Digitais de Imagem _JPEG


Na tecnologia digital de imagem, existem alguns tipos de modelos de formatação para guardar/arquivar as imagens/fotografias que realizamos com as câmaras digitais. O formato de imagem mais usado pelas câmaras amadoras e tb por algumas semiprofissionais é o arquivo JPEG, que compacta as imagens. O que significam as letrinhas JPEG?! Joint Photographic Experts Group. Foi desenvolvido em 1983, inicialmente por Eric Hamilton da C-Cube Microsystems, que decidiu disponibilizá-lo em domínio público sob o nome de JPEG File Interchange Format (JFIF). Mas o nome que ficou para todos foi JPEG. Este formato é um método de compactação “com perda de dados”.

Para o computador uma fotografia é uma imagem-número, ou seja uma seqüência enorme de combinações numéricas que traduzem intensidades de cores distintas. Então, se tivermos muitos números parecidos podemos agrupá-los. Por exewmplo: na foto de uma praia certamente existe muito azul nesta imagem. Pois o arquivo JPEG entende que varias informações ali são repetidas, e assim, ele as compacta. Deste modo este arquivo ao ser fechado ocupará um espaço bem pequeno. Às vezes pode ser até 20vezes menor do que o espaço que ocuparia em outro formato.

Então, para arquivar muitas imagens assim como para transportar pela internet, este arquivo facilitou a operação e se tornou padrão. Porém, não esqueça que a cada vez que a imagem é editada, alguns dados são perdidos. Minha sugestão? Assim que vc descarregar suas fotos no computador crie um arquivo de imagens originais. Faça uma cópia das melhores e guarde-as fazendo um back-up. Use apenas as cópias... Em breve escrevo um pouco de back-up...E lembre-se se vc estiver sentindo falta de algum assunto em especial ou duvidas a respeito do que escrevi, remeta um mail para contato@mickele.net abs&bjs! m

21 de set. de 2006

O vírus da fotografia




Uma vez que começamos a fotografar e percebemos que estamos evoluindo não há mais escapatória. A fotografia é um virus poderoso. Entra em você e não sai mais de circulação. Pode até em determinadas fases diminuir sua potência, mas ele esta sempre ali circulando dentro de vc. E, uma vez estudando um pouquinho, aprendendo, trocando e descobrindo os atalhos da construção de uma boa imagem, voce estará capturado pelo enorme prazer da observação do mundo ao nosso redor. Logicamente que a realização e até a observação de muita foto ruim faz parte do aprendizado. Mas, assim como a dança, a fotografia não é algo que, ou nasce dentro de nós ou esqueça dela. Ela pode e deve ser estudada, observada e praticada. Num primeiro momento como um elemento lúdico de prazer, e em seguida num movimento técnico de estudo. O único problema dessa linguagem maravilhosa é que quanto mais você se dedica, mais voce percebe que nada sabe... Então, por isso mesmo é preciso continuar.... bjs & abs a todos! www.mickele.net

18 de set. de 2006

Ser ou não ser digital !? Parte III - Conclusão


A sensibilidade do Olhar
Ao fim do ultimo post indagava aonde entrariam as transformações dessa era tecnológica da informação na fotografia... A bem da verdade, na área fotográfica, há mais de 20 anos, praticamente todos os fotógrafos usam/vam equipamentos que têm vários componentes digitais em seu interior. A grande diferença talvez esteja no fato de que antes era possível ignorar a existência destes componentes digitais, fazer suas fotos com uma especie de recitinhas de bolo, e depois era com o laboratório.

Claro que neste processo estava-se sub-utilizando o equipamento. Entretanto, diante dos equipamentos fotográficos digitais atuais, isto é bem mais complicado, quase impraticável. Porque a partir do momento em que o armazenamento das imagens passou a ser digital, e todo o procedimento passou a ter que acontecer dentro do computador, o fotógrafo/a se viu diante de um novo horizonte. Mesmo que não se queira fazer retoque algum numa fotografia capturada de modo digital, ainda sim seremos obrigados a fazer alguns procedimentos básicos que todo arquivo digital necessita. E uma vez diante desta necessidade técnica, a única solução é a de reciclar suas informações, e aproveitar o que esta nova tecnologia tem a nos oferecer de bom.

Porém, o elemento diferenciador da boa fotografia permanece intacto, que é a Sensibilidade do Olhar. Sem esta sensibilidade apurada do olhar, de nada adianta saber apertar todos os botões e menus que aparecem e desaparecem feito mágica dos nossos aparelhos high-tech. A Sensibilidade do Olhar no ato fotográfico continua sendo a grande diferença, seja ela feita de modo analógico ou digital. E esta sensibilidade tem relação com tudo que você observa, estuda e presta atenção no trabalhos dos grandes mestres. Sejam eles da fotografia, da pintura e ate mesmo da literatura. Por isso nunca é tarde para aprender. O aprendizado é um caminho eterno de renovação! E se agora estamos na era da informação com toda sua digitalização, então sejamos digitais sem perder a nossa identidade. Por isso afirmei lá no inicio das postagens desta serie, que o fundamental não seria debater o Ser ou não Ser Digital, mas sim, em Como Ser este Digital... Bjs+abs a todos! E obrigado pelo apoio. mickele.net@gmail.com

15 de set. de 2006

Ser ou Não Ser Digital?! parteII

A Terceira Onda da História:
Segundo o historiador Alvin Tofler, a Primeira Onda ocorreu através da revolução agrícola, há 10.000 anos, saindo do sistema de caça e pesca para as organizações campesinatas; A Segunda Onda, provocada pela Revolução Industrial, gerou uma civilização baseada em organizações fabris, ainda em disseminação, onde milhões de camponeses desde o México até a China, passando pelo Brasil, chegavam às cidades em busca de empregos nas linhas de montagem das fábricas. Mas, ao mesmo tempo em que a Segunda Onda ainda continua a se desenrolar no cenário mundial, alguns países mais desenvolvidos já impulsionaram uma gigantesca Terceira Onda, (www.mickele.net) cujo foco se dá na substituição na economia da força braçal para a da força mental. Porém, esta transformação é muito mais do que economia e tecnologia.

A transição é acompanhada de dolorosos deslocamentos sociais, culturais, institucionais, morais e políticos, e seus impactos vêm sendo sentidos por todos os países do planeta. A Terceira Onda explica porque tantas instituições da era industrial viraram dinossauros prestes a desaparecer. (www.mickele.net) Esses sistemas foram concebidos para funcionar em uma sociedade industrial de massa, que já está ficando para trás. Com a economia globalizada, os sistemas precisam ser esguios, informatizados e densos de informações e meios de comunicação.

Somente não conseguiram explicar, ainda, quem vai comprar todos esses produtos maravilhosos que serão produzidos, com tanta gente sendo demitida. Pessoas essas que de um modo geral são substituídas por outras que se submetem a receber salários ínfimos ou então por maquinas... Mas, se a mola mestra que gira o mundo é o consumo, como manter este giro se milhares permanecerem desempregados ?! Apenas com a pequena porcentagem da população que concentra as riquezas isto será possível?! Mas voltando ao mundo das imagens, aonde entram as transformações na área fotográfica nisso tudo?! Segue.... ( E não deixe da mandar sua colaboração, ela ajuda e muito!) bjs + abs a todos! m. mickele.net@gmail.com

7 de set. de 2006

Ser ou não ser Digital?! Parte I



Vivenciamos um momento de "gargalo do conhecimento", de lapsos de memória, de redescobertas, assim como de novos paradigmas, em diversas áreas, e não poderia deixar de ser diferente na fotografia. Porém, neste momento, a questão fundamental não está mais em Ser ou não ser digital, mas sim em Como ser este digital. A revolução tecnológica das câmeras fotográficas digitais trouxe muitas mudanças tanto de ordem estrutural quanto econômica em toda a cadeia de trabalhos voltada para a informação.

Hoje em dia a velocidade da informação atropelou antigos preconceitos como também os falsos medos de muitos que só temiam a perda de suas posições já estabelecidas. Várias perguntas ainda permanecem o que é normal, muito devido à falta de treinamento e de informação. Mas na verdade as transformações ainda estão em andamento e muitas outras ainda virão. 
Dentro do universo da fotografia comercial, seja ela na área de publicidade, de fotojornalismo, documental ou eventos, os equipamentos digitais e o tratamento digital da imagem já são de uso intensivo e o próprio mercado exige este tipo de equipamento. Por outro lado, a  fotografia analógica ve seu valor aumentar no mercado de artes plásticas. Sempre uma balança...de idas e vindas. 


Entretanto, convém lembrar que a fotografia não esta sofrendo nenhum tipo de perseguição. Ela simplesmente esta dentro de toda uma gama de transformações que vem afetando a sociedade como um todo sem respeitar fronteiras. Cada uma num ritmo, velocidade e impacto diferente. Cada uma se adaptando ou sendo atropelada conforme seu modo de entender e absorver estas transformações. Tudo sob codinome de “Globalização” ou para alguns outros um novo momento da história que poderia ser denominada: Terceira Onda. Conceito este apresentado pela primeira vez pelo historiador Alvin Toffler. (segue - basta achar o tema na coluna aqui ao lado, a direita e clicar - para voltar ao inicio clique no titulo) bjs+abs a todos! m.