encontram-se as bifurcações do jardim de veredas de Borges, pois um rosto nem sempre é uma questão do que se acha em sua superfície, e mais do que se perde em seu território. Um rosto quarda caminhos, assim como guarda paisagens já vividas - ou, a se viver. Do mesmo modo toda paisagem se abre entre brumas que ocultam rostos amados - ou, por se sonhar. O que me leva a crer que um rosto é assim, com suas idas e vindas, um objeto do tempo com suas distensões e potenciais distorções. De forma análoga me sobrevem a inquietação de pensar se podemos então supor ser uma determinada paisagem o próprio tempo bifurcado entre os jardins de veredas...
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