26 de jul. de 2010

Freud explica...

As novas tecnologias digitais prometeram muitas coisas e deixaram ocultas tantas outras. É uma balança que nem todos observam e refletem sobre. O que nos leva de volta aos questionamentos da eterna insatisfação do ser humano frente à necessidade da busca da felicidade.

“...cada um de nós se comporta, em algum ponto, de maneira semelhante ao paranóico, corrigindo um aspecto insuportável da realidade... É digno de nota o caso em que um grande número de pessoas empreende conjuntamente a tentativa de obter garantias de felicidade e proteção contra o sofrimento, mediante uma transformação delirante da realidade. Precisamos caracterizar também as religiões da humanidade como delírios coletivos desse tipo. E quem toma parte do delírio, obviamente nunca o reconhece como tal.” 
....

Poderia ser uma análise recente, mas já era uma investigação de Freud a respeito do mal-estar do ser humano ainda em 1930. Interessante não?! Então pense nisso: Afinal, é você que usa a tecnologia ou é ela que te envolve e faz de vc um dependente dela?


...

2 comentários:

  1. Aha...muito bem! Era deste blog que eu estava falando! rs

    Sou suspeita para responder... sempre fui resistente a tecnologia, adoro as coisas antigas, tradicionais... então, considero que ela existe apenas para me servir. Consigo desligar o celular quando entro de férias, não uso computador em casa... e não me sinto atrasada por conta disso.

    "... a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo (...)
    Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar"."

    As palavras acima tem a autoria atribuida a Arnaldo Jabor... mas como chegaram por essa imperfeita tecnologia chamada internet, não há nenhuma garantia de que realmente sejam dele.

    Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Bravo !!!
    Houve um tempo que a tecnologia me escravizou... em outro momento me assustou,pela sua tamanha capacidade de mutação... Mas hj... ahhh hj ela exerce o devido papel em minha vida... OBJETO de deleite, facilidade, praticidade... E como tudo aquilo q transformamos em objeto, as vezes estressa... entaum.. guardo... até q ela atenda tão somente as minhas necessidades (quando houver)... Gosto quando mata minha sede de saber, quando me distrai, quando me aproxima... entre tantas outras coisas...

    Eh.. me rendo... esta minha escrava, me ecraviza..
    Beijokassss

    ResponderExcluir